segunda-feira, 25 de abril de 2011

Por uma energia limpa

Há vinte e cinco anos, o mundo assombrou-se com o desastre nuclear de Chernobyl, hoje dormimos amedrontados com um desfecho catastrófico em Fukushima, até quando ?! Neste momento desta triste aniversário, estamos surpresos pelo silêncio daqueles que sempre lutaram pelo mundo melhor.
Precisamos condenar o uso da energia nuclear. Precisamos lutar por uma energia limpa, que garanta um mundo mais seguro.
Neste momento, os europeus começam a se inquietar com uma possível desgraça em suas velhas usinas nucleares. Mas alguns dos antigos batalhadores por um mundo melhor, hoje, defendem este tipo de energia.
É hora de voltarmos às ruas.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Prof. Nilo Rosa assume a Coordenação de Imprensa e Comunicação do MNU

No sábado, dia 16 de abril, a Assembléia Municipal do Movimento Negro Unificado escolheu seus novos dirigentes para o biênio 2011/2013. O Prof. Nilo Rosa, que dirigiu nos últimos anos a entidade em Salvador, empossou o Companheiro Cal Bulhosa na Coordenação.

terça-feira, 12 de abril de 2011

O Militante Universitário Negro e O MN nos anos 90

No início dos anos noventa, um conjunto de militantes negros do movimento estudantil/político partidário entra em alguns partidos políticos de esquerda. Esta movimentação vai mudar profundamente a face do MN, ao menos na Bahia. Atuando duplamente no MN estudantil, onde eram excluídos do debate em dentro dos fóruns político estudantis, estes estudantes vão trazer o necessário debate de intervenção na academia com o discurso dos afrobrasileiros discriminados.
Os militantes no MN tradicionais defendiam ainda a desnecessidade de participação partidária, seja ela orgânica – participação em diretórios, tendências (caso do PT), ou como simples filiados. Para els "os partidos não eram necessários, pois discutiam temáticas cara apenas aos 'brancos' que os hegemonizavam". Esta compreensão estava baseada na idéia de que não havia necessidade de instituições de intermediação entre a população e o Estado, muito próxima de alguns pensamentos da Europa dos anos 30/40 e de algumas sociedades tradicionais africanas.
Portanto, não se pode falar de migração do MN para os partidos.

Nilo Rosa