domingo, 16 de dezembro de 2012

Secretariado de Neto: a montanha pariu um rato


Neto, como não podia ser diferente, privilegiou seus correligionários da elite cultural. Um secretariado repleto de “empresários” de competência duvidosa e políticos idem. Durante a campanha, uma negra apresentava os programas, no secretariado, apenas uma negra. De reconhecida competência na gestão da Uneb, ela ficaria muito bem na pasta da educação, mas este não é seu lugar de poder, como deve ter imaginado quem a indicou. Seu lugar de poder é na "reparação" (de que), sem dinheiro e sem poder. 

Na prefeituras-bairro, única novidade de campanha, um político inexpressivo, apenas “fidalgo”... Os bairros precisam de autonomia administrativa e politica, de forma a deslanchar suas atividades econômicas. Mas com certeza, estas continuaram sendo concentradas nos bairros onde Neto foi campeão de votos. E onde reside seus secretários dignos representantes da elite cultural. 

O mais engraçado foi juntar desenvolvimento, turismo e cultura. É evidente que cultura será tratada como espetáculo para turista se deleitar, dando seguimento a ideia de um importante politico em viagem no exterior. Cultura deve ser uma pasta independente. Vamos acompanhar para nos divertimos com as atividades culturais do jovem empresário de "espetáculos".

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

É o mercado interno "estúpido"

Vamos tentar apresentar algumas ideias para tirar a economia da quase surpreendente recessão. Nas eleições americanas de 1992, a palavra de ordem dos democratas era “ É a economia estupido”. Esta frase servia para alertar o eleitorado que a saída para a crise daquele momento estava na economia. Isto é, em uma política que privilegiasse o crescimento econômico. Apos a vitória dos democratas, Clinton dirigiu o país, restaurando a confiança na economia americana. A principal tarefa dos democratas foi fortalecer o mercado interno. Hoje ele representa em torno de dois terço do PIB. Talvez a mesma expressão deveria ser usada no Brasil. No momento em que nosso PIB corre o risco de ficar abaixo de 1%, a todos ocorrer a pergunta: porque um país com o potencial do Brasil não consegue deslanchar. Os intelectuais da elite conservadores repetem as mesmas cantilenas: é a carga tributária ou é a falta de infraestrutura. Este discurso chega até os ouvidos das autoridades políticas. Que transformam esta ladainha em politicas econômicas com corte de impostos para incentivar alguns setores ou vultosos investimentos em infraestrutura de algumas regiões politicamente estratégicas, “corte” de salários dos servidores públicos para diminuir o peso do estado na economia. Esta política vem sendo adotada nos últimos anos com o resultados que estamos vendo. Mas em nosso caso a frase deveria ser adaptada para : é o mercado interno ... ! O caminho é incentivo as pequenas, micros e aos empresários da periferia. Em lugar de corte de imposto para incentivar setores ineficientes, deveria ser cobrado imposto dos ricos (ISGF). Os recursos arrecadas deveria servir para complementar as políticas publicas de distribuição de renda (bolsa família etc.). Portanto, deveríamos nos concentrar no mercado interno, alavancado os setores historicamente marginalizados que são majoritários no mercado interno.