Objetivamos
explicar porque o pensamento racista, machista, misógino tem seus
representantes com tão elevados índices de intenção de votos.
Porque
estamos numa guerra. Nesta situação, os extremos ganham proporções inestimáveis.
Permite-se o assassinato daqueles que estão em situação de vulnerabilidade, a
violência contra as minorias, o feminicídio em larga escala. Logo aparece um
chefe de guerra, que representará os anseios dos segmentos que se sentem
ameaçados.
O perfil
do chefe de guerra é o mesmo daqueles das metrópoles. Contra negros,
homossexuais, mulheres, imigrantes etc. Isto não surpreende lá, pois é normal
em democracias que hajam pensamentos diferentes, mesmo que extremamente
diferentes. Mas nos países ditos democráticos, estes grupos de pensamento ficam
na casa dos cinco a dez por cento das intenções de voto.
Senão,
como explicar as mortes violentas de mais de 50 mil jovens. Sem passeata, sem manifestação aos domingos,
sem imagem na televisão. Não esqueçamos que, destes milhares de invisíveis 80%
são negros. A sociedade brasileira mata porque entende que não será punida.
Assim, enfrenta o conflito e crise de dominação cultural com a violência como
única solução.
Diante
da crise profunda que nos afeta, nós intelectuais insurgentes devemos dar uma
forte resposta nas urnas. Mas não é apenas votando. Muito mais: participando, influenciando
alunos, orientandos, professores e assim, elegendo uma bancada comprometida com
nossas causas.
Professor
Nilo Rosa – Deputado Estadual 18885
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