O Ministro do Meio Ambiente demonstra toda sua capacidade de provocar a sociedade mundial. Suas posições sobre os incêndios florestais foram fazias de sentido. As crises dentro de sua pasta não lhe dizem nada. Em resumo, é um ministro vazio de ideais e de proposta de gestão.
Entretanto, sua capacidade de ideologizar questões que devem ser tratadas de forma técnica impressiona. Suas recentes declarações a respeito do crime ecológico praticado no literal nordestino é uma prova cabal deste papel nefasto. As regiões afetadas cobrem nove estados do Nordeste, atingindo praias, manguezais, restingas e muitos outros ambientes protegidos ainda não detectados. A quantidade de óleo recolhido nas praias nordestina é imensa. Tudo isto, evidencia as implicações técnicas deste crime.
Os prejuízos causados por este crime contra a natureza e as pessoas são incalculáveis. A flora atingida ficará marcada por um longo prazo. A fauna sobrevivente sofrerá os efeitos da poluição em seus organismos, transmitidos aos seres humanos quando consumidas. A fauna assassinada será um número incontável.
Os trabalhadores que tiram seu sustento das atividades próximas aos ambientes atingidos terão prejuízos incalculáveis. Pescadores, marisqueiros e muitos outros serão diretamente e imediatamente atingidos. Também serão atingidos os comerciantes, principalmente barraqueiros que vendem nas praias das regiões atingidas. Estes trabalhadores são majoritariamente afro-brasileiros. Quem os indenizará?
É Evidente que quem deveria indenizá-los são ocupados. Mas estes não serão encontrados dado o descompromisso das autoridades e sua intenção de ideologizar o crime ambiental. Portanto, cabe a sociedade reparar os prejudicados.
Por tudo dito, não vamos encontrar os criminosos que contaminaram o litoral nordestina. Mas devemos encontrar aqueles que deviam agir para não ampliação do desastre e por algum motivo não o fizeram.
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