sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Por uma nova hegemonia no Estado
A polêmica em torno dos nomes de Otto Alencar e César Borges nos faz lembrar o veto da direção nacional ao apoio ao nome de Waldir Pires à eleição para governador nos anos oitenta. Parece-me que retornamos a primarismo eleitoral. Naquele momento, estava em jogo a construção do partido contra a continuação de uma aliança conservadora. Preferimos, lá, a construção do Partido à aliança com Waldir. Enfraquecemos um governo de centro-direita, facilitando o rápido retorno da aliança conservadora. Parece-nos que estamos repetindo a historia este só se repete como “farsa ou a tragédia”. O que tem que nortear este debate é muito mais que a reeleição de nosso governador, esta deve ser o centro de uma estratégia para montar uma nova hegemonia no Estado. Uma hegemonia onde os segmentos excluídos possam manter o diálogo. Para isto, não devemos fazer política olhando para o passado, este deve servir de base, mas não deve terminar a lógica da construção futura. Por isso, é fundamental uma chapa que incorpore todas as forças políticas que possam construir esta nova hegemonia. E os nomes de Otto Alencar e César Borges têm importância porque são forças que podem agregar mais legitimidade a este projeto, independente da quantidade de votos que possam trazer para nossa chapa majoritária.
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