segunda-feira, 8 de março de 2010

Discurso na posse do novo Diretório Municipal

Comprimento a mesa na pessoa da presidenta que termina seu mandato Vereadora Vania Galvão. Parabenizo-a pela forma serena e equilibrada como soube dirigir este processo.
Agradeço este convite que muito me honra por poder compartilhar desta.
Que neste momento congratular a Companheira Marta Rodrigues e a seus aliados e amigos pela excelente vitória. Desejo-lhes absoluto sucesso, pois sei que este será, com certeza, o sucesso de todo partido. Principalmente de cada militante na base que constrói este partido para operar transformações.
O êxito Marta estará diretamente ligado à execução das propostas que esta brava mulher negra colocou nos dois debates em que estivemos a honra com ela e com o companheiro Carballal. Nestes propostas, desejo apenas insistir num aspecto, a importância de retornar com o nosso Partido para a base do movimento social. É lá, Marta, que esta aquelas e aqueles que sempre foram fieis aos princípios da carta fundadora deste partido. É lá, que esta a Negra, o Negro, a Mulher o homossexual, isto é, todos os excluídos dos “projetos das orlas de Salvador”.
Retornando com o partido para onde originariamente ele surgiu, estaremos trazendo estes indivíduos para o Partido dos Trabalhadores e, consequentemente, para o centro da disputa por uma nova hegemonia na cidade. Esta nova hegemonia estará baseada na radicalização da democracia e da liberdade. Isto é: é preciso democratizar o poder pela descentralização das atividades públicas, pela descentralização das atividades econômicas, das atividades culturais etc. Em resumo, é preciso que os bairros de nossa cidade, principalmente os bairros periféricos, tenham suas vidas econômicas, culturais e políticas elevadas a prioridades únicas.
Nosso partido, enraizado nas bases, terá um papel importante nesta radicalização democrática, por isso Marta, sua responsabilidade, juntamente com o Companheiro Jonas Paulo é imensa, pois vocês conduziram o Partido neste momento fundamental de nossa historia.
Qual seja, o momento da disputa eleitoral mais importante da nossa curta, mas densa história de luta partidária. Pois não contaremos, como candidato, do ícone maior do povo brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, e mais, teremos a ousadia de eleger a primeira mulher presidenta do Brasil.
Se fosse apenas isto já seria uma missão quase impossível, mas, na esfera estadual, vossas responsabilidades vão quase a estratosfera. Precisamos construir uma nova hegemonia no Estado. Uma hegemonia que consiga manter uma interlocução com os seguimentos secularmente marginalizados. Refiro-me, aqui à necessidade de reeleger o Companheiro Wagner.
Esta hegemonia passa obrigatoriamente pela aliança com segmentos da elite cultural conservadora, idependente da quantidade de votos que estes segmentos possam trazer, pois hegemonia não está, obrigatoriamente subordinada à quantidade de votos. Neste momento, refiro-me à aliança com Otto Alencar e Cesar Borges. Digo que não é importante a quantidade de voto, pois acho que a vitória não será difícil. Na verdade será uma vitória fácil. E seria até, muito mais fácil, se segmentos da elite cultural conservadora, que ajudaram nossa brilhante vitória de 2006, não tivessem abandonado o barco.
Portanto, a chapa majoritária deve dar continuidade à aliança que nosso Presidente está construído para eleger a Companheira Dilma.
Concluo, chamando todos para a unidade na construção de um diálogo petista que tenha como base a construção partidária junto com os segmentos excluídos. Para isto é fundamental a vitória de Dilma e Wagner.

Nenhum comentário:

Postar um comentário