sexta-feira, 4 de abril de 2014

Gedel Vieira Lima ou Paulo Souto: tudo será decidido nas cúpulas

Gedel ou Paulo Souto: tudo será decidido nas cúpulas

Os projetos das elites se confundem, divergindo apenas os nomes. Elite progressista no poder encontrou o natural consenso daqueles que detém o controle do aparelho estatal. A elite conservadora busca ampliar seu espaço no controle estatal, a partir da Prefeitura de Salvador e de Feira de Santana, os dois maiores municípios da Bahia. Ambas objetivam afastar a maioria população da possibilidade de influenciar as decisões que lhes dizem respeito.
A dificuldade dos articuladores da elite conservadora em anunciar seu candidato decorre do fato de que o candidato dos sonhos da facção dominante desta elite seria Paulo Souto, companheiro fiel de longas datas. Ocorre que o projeto político das elites (conservadoras e progressistas) na Bahia é nacional. Logo o nome ideal seria de Gedel Vieira Lima, pois este restringiria o palanque eleitoral de Dilma na Bahia. Como já está reduzido em Pernambuco.
Esta possibilidade de Paulo Souto evidencia o descrédito que as elites conservadoras da Bahia têm na candidatura de Aécio Neves. Somente neste caso pode-se entender a insistência em propor esta candidatura.
Gedel insiste em manter sua candidatura na certeza que, em caso contrário, poderá desaparecer do cenário político, como desapareceram os “vianas”, os magalhães (Juracy) etc.
É muito provável que esteja havendo pressão da cúpula de PSDB pela definição do nome de Gedel Vieira Lima na Bahia. Esta pressão pode se agravar, caso os tucanos emplaquem seus palanques políticos, que chamam de CPI. Esta é a uma possibilidade de atingir a imagem de Dilma e provocar um segundo turno.
Portanto, o que está em jogo são os grandes projetos nacionais, aos quais as elites baianas sempre se curvaram.



quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Todo cidadão deve pagar imposto


O Prefeito afirma que 50% estão isentos do IPTU. Isto é pura demagogia, pois aquilo que deixam de pagar diretamente aos cofres públicos paga, indiretamente, embutido no preço dos produtos e serviços que consomem.

As empresas deveriam sim ser isentas do IPTU e também de outros impostos. Os empresários, prefeito e todos que lidam com impostos sabem que o imposto pago em dia é custo que o produto absorve e que os contribuintes, sejam pobres ou ricos, pagam. Ambos fazem jogo de cena. Jogam para a torcida.
Entretanto, os serviços prestados são diferenciados. Os mais de 50% do prefeito sabem como estão as condições de suas ruas, de suas escolas, da coleta de lixo sem seus bairros. Estes não se dão conta de que são eles que financiam as obras de requalificação que são preciosas para os empresários que vem seus imóveis valorizarem.

Portanto, empresários e prefeito deveriam parar de demagogia. O prefeito deveria propor uma reforma que diminuísse os impostos indiretos, isto é aqueles que incidem sobre as empresas e os empresários deveriam contribuir melhorando a eficiência de suas empresas, não apenas brigando contra a carga tributária.