quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Por uma Secretaria da Receita Federal do Brasil atuante.


Por uma Secretaria da Receita Federal do Brasil atuante.

            Uma Secretaria da Receita Federal tecnologicamente moderna, com profissionais valorizados com um sistema de informação conectados com os órgãos de controle federais pode fazer a diferença.
A eleição no Sindicato dos Auditores Fiscais da Secretaria da Receita Federal do Brasil pode ser um marco na retomada da luta por uma sociedade mais justa. Atualmente dirigido por auxiliares da Administração Superior da Secretaria da Receita Federal do Brasil. Com um sindicato autônomo, podemos lutar por uma SRFB republicana.
Hoje a SRF é apenas um instrumento de arrecadação, sem preocupação a justiça fiscal, sem espaço nas deliberações das políticas tributarias.
Hoje a instituição dedica-se a cruzar informações dos contribuintes. Estas informações tem sua origem nos próprios contribuintes. Se estes omitem as informações, como verificado nos recentes escândalos de corrupção, o órgão fica de pés e meus atados. É fundamental, criar um sistema que cruze informações vindas dos próprios órgãos públicos.
A maioria dos servidores vivem em uma insegurança salarial, decorrente de uma forma de remuneração arcaica, atualmente sem segurança jurídica. Os seus ex-servidores aposentados recebem uma parte de sua remuneração em total desrespeito a constituição. A sociedade deve conhecer o magnífico trabalho destes profissionais, que estão a duras penas contribuindo para resolver as dificuldades de recurso da União.
É importante eleger parlamentares comprometidos com a construção de uma SRFB atuante, que tenham conhecimento técnico e respaldo social. Mas isto só será possível com a contribuição de todos mobilizando amigos e familiares, etc.
Portanto, faz-se necessário uma mobilização social para trazer esta importante instituição para o seu verdadeiro papel e a vitória da chapa 2 é um passo significativo para esta transformação.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Por Uma Universidade Autônoma e Socialmente Referenciada




As universidades estaduais da Bahia estão sofrendo um longo processo de degradação. Os professores precisam se manifestar, neste momento em que se prepara um projeto de corte de direitos sociais, com aumento da violência física e a injustiça em nosso país.

Os professores da Universidades Estadual de Feira de Santana realizaram Assembleia ontem, 24 de setembro e deliberaram pela paralização no dia 27/09, em um movimento articulado com as demais universidades estaduais (UEBAS). O Professor Nilo Rosa, que há 30 anos, faz parte do corpo docente esta instituição, participou ativamente deste momento importante em que os Professores manifestam-se contra a política desastrosa que o governador Rui Costa vem impondo às universidades.

“Participamos da deste momento importante, porque acreditamos que os professores das UEBAS são capazes de construir uma universidade autonomia, socialmente referencia. Única possibilidade de produção conhecimento para um crescimento sustentável para uma sociedade justa”.

Assembleia deliberou ainda pela participação no dia 29/09 pela nos ato contra o fascismo, que se apresenta neste momento eleitoral.

É de fundamental importância termos uma universidade autonomia, dentro de uma estrutura que cuide especificamente de nossas quatro universidades e da produção de tecnologia, incentivando nossa capacidade de inovação. Desta forma, seremos capazes de propiciar aos jovens oportunidade de criação, empreendedorismo, sem a necessidade de importação de sucatas tecnológica que os atuais gestores chamam de importação de empresas.

Portanto, neste momento eleitoral é importante que isto seja denunciado e que a sociedade se engaje nesta luta.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

ACIMA DE VINTE POR CENTO É A VITÓRIA DA BARBÁRIE




Objetivamos explicar porque o pensamento racista, machista, misógino tem seus representantes com tão elevados índices de intenção de votos.

Porque estamos numa guerra. Nesta situação, os extremos ganham proporções inestimáveis. Permite-se o assassinato daqueles que estão em situação de vulnerabilidade, a violência contra as minorias, o feminicídio em larga escala. Logo aparece um chefe de guerra, que representará os anseios dos segmentos que se sentem ameaçados.

O perfil do chefe de guerra é o mesmo daqueles das metrópoles. Contra negros, homossexuais, mulheres, imigrantes etc. Isto não surpreende lá, pois é normal em democracias que hajam pensamentos diferentes, mesmo que extremamente diferentes. Mas nos países ditos democráticos, estes grupos de pensamento ficam na casa dos cinco a dez por cento das intenções de voto.

Senão, como explicar as mortes violentas de mais de 50 mil jovens.  Sem passeata, sem manifestação aos domingos, sem imagem na televisão. Não esqueçamos que, destes milhares de invisíveis 80% são negros. A sociedade brasileira mata porque entende que não será punida. Assim, enfrenta o conflito e crise de dominação cultural com a violência como única solução.

Diante da crise profunda que nos afeta, nós intelectuais insurgentes devemos dar uma forte resposta nas urnas. Mas não é apenas votando. Muito mais: participando, influenciando alunos, orientandos, professores e assim, elegendo uma bancada comprometida com nossas causas.

Professor Nilo Rosa – Deputado Estadual  18885




segunda-feira, 17 de setembro de 2018

O SIGNIFICADO DE PRETOS 82: UMA HOMENAGEM À IVAN CARVALHO


Um 1982, a sociedade brasileira enfrenta sua primeira grande eleição com a maioria das correntes ideológicas fora da clandestinidade. Era um momento de crise, histórico na luta política. Ivan Carvalho candidatou-se a deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores. Os partidos que lutaram contra a ditadura militar tinha seus quadros composto majoritariamente por afro-brasileiros. Estes vinculados a grupos marxistas em seu interior.

Ivan Carvalho vislumbrou a possibilidade de abordar o poder enquanto Negro, entretanto, nos partidos das elites culturais reformistas, embora a maioria fosse de pretos, poucos eram Negros. Por isso, com sua ousadia, tentou tirar os pretos do isolamento de suas correntes, talvez para transformá-los em NEGROS. Seu êxito se verifica hoje quando a maioria daqueles pretos  estão engajados hoje nas questões raciais.

A partir de 1992, foi perseguido política, econômica e socialmente pela até então mais longa tirania baiana, ele soube resistir  à tentativa de aniquilamento nestas três esferas. A perseguição não afastou  Ivan da lide política.  Um crítico contundente e mordaz dos dirigentes das elites culturais, mas sempre colaborativo com os companheiros negros.

Hoje, o mesmo contexto de crise se repete, a lição que Ivan Carvalho ensinou aos pretos de 82, que os transformou em militantes de raciais, não está sendo bem aprendida pelos pretos dentro dos partidos das elites culturais reformistas no atual processo eleitoral, ainda presos e obrigados à reprodução política destas elites e de seus satélites.

Portanto, entendemos que o significado de PreTos 82 é a tentativa de construção de candidaturas negras que promovam reformas que vão ao encontro do Povo Negro Baiano. Por isso, precisamos de cem mil Ivans Carvalhos.

Por Nilo Rosa dos Santos