A Intelectuais Reformista e o Pensamento Conservador
Os intelectuais da elite cultural reformistas pouco
contribuiram para uma compreensao da sociedade em que se levasse em
consideracao o racismo das elites culturais. As leituras que faziam do Brasil
contribuiram para a manutenção de sua dominação, apesar de esterem proximos aos
excluidos
Alguns intelectuais desenvolveram teorias para justificar o isolamento
dos afrodescendentes das atividades econômicas da produção de café no final da
escravidão e, posteriormente, na incipiente indústria. Estas teorias estão
geralmene baseadas no pensamento científico do final do século XIX. Essa visão,
sem uma análise sociológica mais profunda, pretende culpar os afrodescendentes
pelos atrasos na sociedade brasileira, que hoje devem ser atribuídos à
responsabilidade das elites culturais dessa sociedade. Alguns chegam a afirma
que os ex-escravos prefereriam comprar a ociosidade. E, pasmem, diziam que "o
reduzido desenvolvimento mental da população submetida à escravidão provocará a
segregação racial desta após a abolição, retardando sua assimiliacao e
entorpecendo o desenvolvimento econômico do país". Assim, transformavam as
vítimas de discriminação em seus próprios algozes.
Estas e outras leituras semelhante contribuiram para a distorção do
papel do negro na sociedade brasileira.