Do terrorismo individual ao terrorismo coletivo, passando pelo discurso violento: a trajetória de um racista. Esta trajetória só se explica pelo apoio das elites culturais conservadora em sua facção reacionária.
O ex-presidente da república, agora turista nos Estados Unidos, teve uma
vida profissional, tanto no exército, quanto no parlamento extremamente medíocre.
Esta teve fim com uma promoção a capitão em função de uma “promoção” por afastamento.
O afastamento foi uma decorrência da descoberta de um plano terrorista.
Com um discurso machista, homófobo, e sobretudo
racista, o “excapitão” logrou a confiança das elites culturais, principalmente
de suas facções mais implicitamente racistas. Estas, localizadas em setores estratégicos
das comunicações, do financeiro, da indústria, do estado etc., por ação ou omissão,
agiram de forma que o discurso “alterófobo” pudesse chegar ao topo do Estado. O
avanço da democracia é o grande pavor desta elite.
Inconformado com a derrota, o ex-terrorista entra em depressão. Segue-se
um longo silêncio, demonstrando não aceitação do resultado. Seus antigos
insufladores, aqueles, que por ação ou omissão, o fizeram presidente, recomendam,
na mídia, a aceitação do resultado e, em consequência, a transformação em líder
da oposição em razão dos milhões de voto que recebeu. Sem alguma capacidade de
liderança política ou militar, o derrotado se transformou em líder de uma
organização terrorista.
Assim, o “excapitão” simplesmente retorna as suas origens, qual seja de
terrorista, agora legitimado pelo discurso de ódio.
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