quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Das eleições e da Cultura de Exclusão: a continuação do massacre cultural

 Das eleições e da Cultura de Exclusão: a continuação do massacre cultural

 

Estas eleições foram plenas de ensinamentos. Primeiro a eleição de dois negros do PSOL para a câmara municipal de Salvador. Segundo, a boa votação do candidato deste partido para a prefeitura municipal. Superando, relativamente, partidos que contavam com excelente estrutura, tanto financeira quanto política.

 

A reeleição do atual alcaide não trouxe nenhuma surpresa. Apesar do abandono da cidade, a máquina pública sempre joga a favor da continuidade. As obras de fachada e a ausência de uma impressa independente, dentre outros fatores, muito contribuíram para este resultado. Qual seja, a continuidade de um gestão de pardos para brancos.

 

O racismo é o principal entrave ao crescimento do potencial criativo da maioria da população soteropolitana. O destrave deste obstáculo não foi profundamente discutido neste preito. Este destrave só será possível com uma reforma na educação balizada pela lei 10.639/2003 que estabelece a obrigatoriedade do ensino de "história e cultura afro-brasileira" no fundamental e médio.

 

Parabéns ao PSOL pela brilhante performa na eleição em Salvador. Principalmente na elisão de Eliete Paraguassu e do Professor Hamilton Assis. Em uma cidade fraturada pela desigualdade racial que determina todas as demais desigualdades, politicas, econômicas, sociais e, sobretudo culturais, a conquistas destes mandatos é importantíssima.

 

Portanto, em uma cidade onde ˜preto vota em preto, branco vota em branco e Negro vota em Negro”, é importante a articulação dos eleitos negros para desarticular uma cultura que torna a representação de oitenta por cento a se identificar com os brancos que governam para os brancos.

 

Mercado enquanto arena de lutas econômicas, sociais, políticas e culturais

 


Economia da Discriminação

Aula do dia 09 de outubro

 

 

Os Clássicos e as alternativas de escolha



 

Nos Clássicos incluímos também suas evoluções no campo da economia, isto é os neoclássicos



 

A economia da discriminação não pode estar fundamentada apenas no mercado de trabalho. 


 

O mercado trabalho faz parte da Economia enquanto instituição, por isto tem uma profunda relação com outros setores desta instituição.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Aula do dia 07 de outubro - Inflação e crise politica

 


Inflação e crise politica: um pouco de história

 

                  Inflação no governo de “cinquenta anos em cinco”

 

                  Reformas de base ou a morte: a angusta JG

 

                  Os gorilas seus milagres

 

                  Distensão e abertura: onde é a saída

 

                  Estabilidade e legitimidade: a amansando o mostro

 

                  Oito anos de estupidez

                  

Aula do dia 07 de outubro - Os Clássicos e as Alternativas de Escolha

 


Os clássicos e as alternativas de Escolha

 

 

 

Os economistas clássicos foram os percussores do liberalismo moderno. Em razão disto, suas contribuições para a economia da discriminação são extremamente limitadas. 

 

Com efeito, Adam Smith, Jean-Baptiste Say, Thomas Malthus, David Ricardo e John Stuart Mill dentre muitos construíram suas teorias econômicas limitadas a liberdade do cidadão e a suas possibilidades de escolha.

 

Para alguns destes o mercado se resumia ao espaço de relações de trocas. Neste espaço apenas o interesse econômico contava. Adam Smith com a “piada do padeiro”, Thomas Malthus sua exótica tese que contrapunha o crescimento populacional ao crescimento da produção de alimentos são dos exemplos emblemáticos do olhar dos clássicos.

 

Desta forma, não vamos encontrar numa contribuição desta corrente para a compreensão da miséria universal que exclui a maioria da população do planeta.