A violência que se abate sobre o negro brasileiro, em especial sobre os
baianos, é fruto de um modelo importado. Com efeito, o liberal malthusiano que
ocupa o Palácio do Planalto não é diferente do marxista cristão que ocupa o Palácio
de Ondina no que diz respeito à violência contra os negros. Ambos os modelos
sustentam-se no poder, desconsiderando os negros como ser humano.
A violência faz parte das principais ideologia exportadas pela elite cultural
europeia. Duas delas tem causado verdadeiro flagelo nos territórios invadidos. O
liberalismo e marxismo são os dois extremos desta dominação, as duas tem sua
origem na necessidade santificar a semelhança.
Podemos ver dois recentes fenômenos como estas ideologias se
complementam para atingir o objetivo cultural de extermínio de uma cultura.
Neste ano um fabricante brasileiro de armas transferiu para o exterior
uma parte de sua produção, um pouco depois, teve a alíquota de importação de seu
produto reduzida a zero. Esta empresa é quem mais financiou o candidato liberal
malthusiano, que promove uma diminuição do estado. O
desaparelhamento dos órgãos federais que controlam as fronteiras (SRF e PF)
facilitam a entrada de todo tipo de armamento no país. Por outro lado, sem uma
rigorosa fiscalização nos postos fiscais nas estradas, as drogas produzidas
internamente circulam livremente. Por trás destas atividades milhões de reais
são realizados. Estes são exemplos de como age o liberalismo malthusiano.
O exemplo de como funciona o modelo “marxista cristão” é o cerco aos
bairros populares. Segundo a informa a TV semioficial, este cerco objetivava
combater o tráfico. Estes bairros populares (invasões, favelas, alagados etc.)
deveriam ser cercados de escolas, teatros serviços públicos, com abertura de
ruas não para circular a repressão, como afirmou certa autoridade, mas para transitar
transportes coletivos e carros de passeio e outros veículos uteis às
comunidades.
Nestes cercos, o agente de repressão não tem escolha a não ser apertar o
gatilho, é fato que alguns o faz com requinte de crueldade, no entanto, a
maioria obedece às ordens de seus superiores, mandatário dos agentes políticos
das elites culturais. Esta alta letalidade não pode ser atribuído ao livre
arbítrio do agente de repressão que aperta o gatilho. É a sociedade quem mata
dentro de um cálculo de escolha racional. Portanto, é a sociedade que deve ser
punida através dos agentes políticos das elites culturais.
A violência destes dois segmentos de fato, faz parte de nossa história.
Embora tenhamos uma estrutura que nega em todas as suas partes a existência do
racismo. E nem podia ser diferente, uma vez que o racismo é o ódio ao outro.
Assim, as duas ideologias
completam-se contra o negro brasileiro. Uma busca na escolha racional o alvo
negro; a outra centraliza na mão do estado todo poder de purificação étnico-social.
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