De líder
louco a gestor covarde: um longo percurso.
As elites culturais constroem fanfarrões para atingir seus
propósitos, mas estes demonstram sua covardia logo que se veem ameaçados. Para
esconder esta covardia se valem das instituições públicas.
De explodir bombas para chamar a atenção da camaradagem à se
ocultar atrás das instituições para aprovar medidas necessárias e desejáveis é
uma caminhada que deve ser minuciosamente estuda.
Duas medidas foram aprovadas nos últimos dias no congresso. Uma
politicamente desejada pelo ocupante do palácio, e outra pessoalmente
indesejada pelo mesmo. Assim, anistiar as devidas de aliados, vai com certeza
render votos de imediato no parlamento. A bancada da bíblia vai retribuir com
votos. Já o auxílio emergencial renderá voto na futura eleição.
Ambas as medidas foram aprovadas nas casas legislativas. A
primeira, com uma manobra digna de um mafioso. Outra, com uma manobra digna de
um assombrado. Doar dinheiro publico para aliados poderia render um afastamento
político do locatário do palácio do planalto. Assim, manobras palacianas
facilitaram a aprovação da transferência de dinheiro público, sem que o chefe
pudesse ser responsabilizado.
Doar dinheiro público para salvar vidas necessitou de uma emenda
a Carta Magna, embora recursos públicos abundem nos fundos estatais e em seus
bancos. Um exemplo, são os bilhões que o BNDES recebe para sustentar
empresários incompetentes. De fato, isto designa uma má vontade política para
agilizar tal apoio. A teoria malthusiana explica esta atitude.
A conclusão chegamos é que a fanfarronice serve para esconder a
covardia.