1. Comissão de Negros do Partido dos Trabalhadores em Salvador
Em 1985, comecei a participar da Comissão de Negros do Partido dos Trabalhadores, este início foi motivado pela necessidade de participar na campanha para prefeito de Salvador, apoiando o candidato de nosso Partido. A Comissão já se reunia há algum tempo, não fui informado das primeiras reuniões e mesmo quando ela foi criada.
A Comissão se reunia na sede do Partido, na entrada do Tororó, éramos em número variável em torno de cinco, discutíamos atividades, encontros etc. O número variava porque tinhas outras tarefas e fazíamos parte de outras organizações. Eu mesmo, era diretor da Associação de Auditores Fiscais de Salvador.
Nesta comissão, já dava par sentir as divergências entres os grupos. Aparentemente não eram divergências de fundo. Elas se revertiam de divergências pessoais, mas no fundo tinham conteúdos programáticos e metodológicos.
A concepção de uma luta negra fora dos partidos era algo que tinha mais força dentro da Comissão de Negros, apesar de seu paradoxo. Com efeito, participar de uma comissão dentro de uma organização, acreditando que a luta que esta comissão defendia não tinha sucesso neste espaço era uma contradição que aparentemente não despertava a atenção dos poucos membros da comissão. Portanto, o avanço da comissão era um empecilho para esta concepção.
Prof. Nilo Rosa
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