domingo, 23 de outubro de 2016

A escravidão e a PEC de merda





O Oeste milita pela continuidade de seus interesses.  Retornaremos a escravidão, acreditam eles. Assim como seus antepassados os senhores das elites culturais agiram rapidamente para derrubar a “rainha”. Tal como império, a república da elite cultural reformista também pagará alto preço. Portanto, corremos o risco de voltar a escravidão.

Os arautos das elites culturais proclamam no exterior, agora não mais na Inglaterra, mas em uma de suas ex-colônias “Para adiante temos que atrair o investimento, que é o que vai gerar empego, mais renda, receita governamental. A prioridade é o investimento”. Ciente de sua incapacidade de fazer política, este mensageiro do príncipe recorre a um discurso antigo para justificar o injustificável, qual seja a edição da PEC de merda.

O discurso em defesa da PEC de merda se assemelha ao discurso da “privatização” – entre aspas porque melhora seria chamá-la de doações – as estatais nos anos 90. Assim disse o chanceler golpista : “para adiante temos que atrair investimento”. No caso das “doações” estes não vieram o Estado se individou, a sociedade perdeu e os gênios dos negócios enriqueceram ainda mais.
                                
As empresas estatais eram apresentadas como verdadeiros paquidermes na publicidade estatal. Falava-se que o estado estava falido, por isso não tinha condição de fazer os investimentos necessários. Liquidou-se o patrimônio publico construído com os impostos dos cidadãos mais comuns. As tais estatais criadas acumulam ineficiências como é notório na telefonia ou causam desastres ceifando milhares de vida como é o caso da siderurgia.

Nos anos noventa, as responsáveis pelo atraso eram as empresas estatais, hoje são os servidores públicos e, quem vai pagar a conta amanhã são os cidadãos comuns.

A PEC de merda é uma arma usada para o assassinato da política. Os assassinos da política precisam usá-la pois eles não tem legitimidade para fazer as políticas que o instrumento se propõe.

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