O
Oeste milita pela continuidade de seus interesses. Retornaremos a escravidão, acreditam eles.
Assim como seus antepassados os senhores das elites culturais agiram
rapidamente para derrubar a “rainha”. Tal como império, a república da elite
cultural reformista também pagará alto preço. Portanto, corremos o risco de
voltar a escravidão.
Os
arautos das elites culturais proclamam no exterior, agora não mais na
Inglaterra, mas em uma de suas ex-colônias “Para
adiante temos que atrair o investimento, que é o que vai gerar empego, mais
renda, receita governamental. A prioridade é o investimento”. Ciente de sua
incapacidade de fazer política, este mensageiro do príncipe recorre a um
discurso antigo para justificar o injustificável, qual seja a edição da PEC de
merda.
O
discurso em defesa da PEC de merda se assemelha ao discurso da “privatização” –
entre aspas porque melhora seria chamá-la de doações – as estatais nos anos 90.
Assim disse o chanceler golpista : “para
adiante temos que atrair investimento”. No caso das “doações” estes não vieram
o Estado se individou, a sociedade perdeu e os gênios dos negócios enriqueceram
ainda mais.
As empresas estatais eram
apresentadas como verdadeiros paquidermes na publicidade estatal. Falava-se que
o estado estava falido, por isso não tinha condição de fazer os investimentos
necessários. Liquidou-se o patrimônio publico construído com os impostos dos
cidadãos mais comuns. As tais estatais criadas acumulam ineficiências como é
notório na telefonia ou causam desastres ceifando milhares de vida como é o
caso da siderurgia.
Nos
anos noventa, as responsáveis pelo atraso eram as empresas estatais, hoje são
os servidores públicos e, quem vai pagar a conta amanhã são os cidadãos comuns.
A
PEC de merda é uma arma usada para o assassinato da política. Os assassinos da
política precisam usá-la pois eles não tem legitimidade para fazer as políticas
que o instrumento se propõe.
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