A Ford vai sair da Bahia e do Brasil: quero novidade. Esta
partida já era esperada. Estão todos mentindo, fingido surpresa. Todos sabiam
que mais cedo ou mais tarde isto aconteceria. Foi tarde! E pouco tem a haver com
a pandemia. Esta serve, sobretudo, como uma espécie de álibi. É a movimentação
do capital em busca de resultado.
A solução proposta é o mais do mesmo: descredito do mercado
local. Incentivos, subsídios e vantagens, quando tudo isto acabar, caminho da
roça; disse Olívio Dutra “tchau sem a Deus”. Ontem os americanos, agora os
chineses, Eles estão sempre procurando seu salvador.
A solução é investir no mercado interno. O problema é que este é
majoritariamente de afro-brasileiros. E o governo baiano não tem nenhum interesse
em atender a um público com esta especificidade. Portanto, a solução de
investir no mercado interno se torna uma questão política.
A indústria automobilística está em crise no mundo todo em função
principalmente das mudanças tecnológicas, ambiental e da entrada no mercado dos
produtos da indústria asiática. Aqui, a crise é fundamentalmente uma crise de
mercado. Não se pode esquecer que a proposta do fundador da Ford era construir
carros acessíveis ao cidadão comum. Por razões já mencionadas, este cidadão comum
não está na pauta do governo.
Em resumo, Na época, da chegada da fábrica, nós petistas fomos
contra a vinda da Ford. Hoje, quem diria, vamos atras das chinesas.
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