Elite, Satélite e dialética
Vamos discutir como as elites culturais constroem a hegemonia no processo politico, construindo cadeias de transmissão com base em seus satélites. As ideologias juntamente com métodos bem aceitos são capazes moldar o comportamento de seus satélites.
As elites culturais reformistas determinam as pretensões de suas bases. Os satélites são fundamentais. Estes só podem ser quadro política de base, nesta condição acessam o apenas aos textos de agitação política que lhes são passados como sendo produção cientifica.
As elites culturais reformistas brilham como astros. Entorno delas, seus satélites absorvem sua luz; repetem seus discursos e aplicam seus métodos. Acreditando que fazem uma ciência politica revolucionária. Para estas elites, seu método revolucionário, capaz de dar respostas a todas as contradições é a dialética. Assim, os satélites passam a utilizar este método para resolverem as contradições que enfrentam. Deixando de procurar em sua cultura ou em outras, respostas para muitos impasses.
Nem todas as culturas constroem seus discursos na busca da síntese entre o bem e o mal. A tese, a antítese e a síntese podem construir um bom cominho na busca das contradições históricas. O que é a dialética? Nada mais é do que a forma de construir o discurso de uma determinada cultura. O “discurso da autoridade” é capaz de aportar soluções mais imediatas.
A analise dialética é importantíssima para a compreensão da história das lutas econômicas. Mas tem pouca condição de contribuir na compreensão das disputas entre as culturas. O que acontece é que as lutas culturais são determinantes para compreender as ação das elites culturais. Portanto, sem compreender que “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”, as elites culturais orientam seus satélites para atingir seus objetivos.
Concluímos que as ideologia e os métodos das elites culturais buscam e conseguem manter a estrutura racial no poder.
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