Para entender a insistência do Presidente do Banco Central em contrariar a ortodoxia econômica e manter a Selic nos atuais patamares, devemos sair da economia e adentrarmos na filosofia. Alias, esta é a formação do mentor desta autoridade, Roberto Campos Filho, seu avo.
Quem é o presidente do Banco Central. Um economista que trabalhou anos no sistema financeiro privado, portanto “servidor” dos donos capital. Com uma formação acadêmica e intelectual básica, este senhor foi escolhido como uma mensagem politica simbólica, já que o seu mentor foi um dos mentores do golpe de 64. Portanto, sua escolha não foi por mérito intelectual.
Sem mérito intelectual, este economista é o que restou do projeto racista derrotado nas ultimas eleições. Junta-se a isto a maioria conservadora do congresso eleito com o dinheiro publico angariado pelo “orçamento secreto”. Está formado o “escrete” da revanche. Ele joga na “ponta direita”, atacando com lances absurdos e os “pernas de paus” jogam na defesa, não deixando passar qualquer avanço do projeto vitorioso.
Os juros são a remuneração do capital, por isso numa sociedade de exclusão. Os juros devem ser vistos como uma relação de confiança entre “o tomador” do capital e “o cedente” que o detém em confiança de terceiros. Trata-se de uma relação direta, assim se a confiança é elevada, os juros serão baixo, caso contrário, os juros serão elevados. No da sociedade brasileira, a maioria dos “tomares” são afro-brasileiros os cedentes, os cedentes são brancos.
Portanto, o mercado, através de sua hipertrofiada “Instituição Cultura”, exige uma elevada taxa de juros. Este torna-se o principal instrumento do racismo. É dentro desta lógica que se deve analisar as decisões de um “servidor” dos donos do capital.
Nenhum comentário:
Postar um comentário